Foi uma noite diferente para a cidade de
Americana, localizada à 120 km da Capital. Desde 2007, o Estádio Décio Vitta
(agora municipalizado, remodelado e alaranjado!) não recebia um dos quatro
gigantes do Estado em seu território - quando na competição daquele ano, Santos
e Palmeiras enfrentaram o Rio Branco. Com o Tigre na Série A-2, restou ao
torcedor da cidade dar um “voto de confiança” ao Americana Futebol,
ex-Guaratinguetá.
O empresariado Americana entra em campo no Estádio Décio Vitta
Simpatizantes e torcedores acolhem o Zé Merica
Embora contestado e discriminado por
grande parte dos apaixonados e saudosistas do futebol interiorano, a Águia
mostrou que seria um páreo duríssimo a seus adversários com as três vitórias e
a liderança parcial do Paulistão 2011. O desafio desta quarta, porém, tinha um
gostinho mais doce: do outro lado, estaria o São Paulo Futebol Clube, do
capitão e ídolo Rogério Ceni.
Os são-paulinos da Região Metropolitana de Campinas lotaram o espaço destinado
Os colunistas do Loucos pelo Interior, Gui
Giuliani e Felipe Abrahão, não poderiam deixar de marcar presença nesta noite de
futebol. Logo ao chegar, se depararam com um movimento muito grande por parte
das duas torcidas. Os tricolores, afoitos por terem a chance de ver sua equipe
jogar, logicamente compareceram em maior número. Do outro lado, curiosos e
simpatizantes do “Zé Merica” não deixavam por menos:
- É bacana ver uma movimentação dessas
novamente. Sou riobranquense, mas gosto de futebol e torço pelo sucesso do
Americana no campeonato – enfatizou um senhor nas cativas.
A primeira etapa serviu de alerta ao técnico
Paulo César Carpeggiani. O time de Edinho Nazareth jogava com extrema
facilidade no campo do São Paulo, principalmente pela ala-esquerda, fonte do
primeiro gol do jogo; Marcinho: 1 a 0. O empate surgiu alguns minutos depois,
em falha da zaga americanense somada ao gol contra de Gercimar. No entanto, o
tento sofrido não desmotivou os donos da casa e o bom Rafael Chorão deixou sua
marca pela segunda partida consecutiva. Esperançosos, os simpatizantes do
Americana Futebol acreditavam na manutenção do resultado no segundo tempo. Quem
não acreditava nesta hipótese era Dagoberto...
De um lado, Rafael Chorão levava o Americana para o ataque...
... do outro, a equipe tricolor buscava equilibrar as ações
O atacante - vaiado e apagado nos 45
minutos iniciais – deitou e rolou na zaga adversária, igualou o marcador após
falha do goleiro Jaílson e virou o jogo com apenas 13 jogados, concluindo lance
aéreo: 3 a 2, São Paulo. Cansada em campo, a Águia continuava cedendo espaços e
os volantes Gercimar e Léo Silva não acompanhavam como outrora. Até que Jean
arriscou uma bomba de fora da área, a bola bateu no travessão e nas costas do
azarado arqueiro, praticamente definindo a situação. Antes do fim, o veterano Fumagalli
ainda descontou em penalidade.
Ao final, foram os mais de 8 mil pagantes que saíram satisfeitos com o show de bola!
Nesta
primeira aventura do Loucos em um jogo “Davi contra Golias”, valeu pela festa e
animação das torcidas, em primeiro lugar. Sem confusão e com muita vibração,
mostrando que o interior paulista pode – e deve – continuar recebendo os clubes
grandes com muita estrutura e organização. Até a próxima, pessoal!
Equipe Loucos pelo Interior
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jogão de bola
ResponderExcluirpena que nao deu pro americana
que na minha opnião mereceu a vitoria
abraço paras os loucos
belo trabalho estão fazendo
O Zé Merica é uma graça, abandona a torcida do Vale, adota como mascote o mesmo do maior rival e escreve na página da comunidade "Respeito em 1° lugar". Respeito quem apoia esse time, mas pra mim ele deveria ir pra 4ª divisão.
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